Claudia Barros

  • mensagem encorajamento
    “Muitas vezes pensamos que ir procurar ajuda é sinal de fraqueza, mas muito pelo contrário.”

    Falar é muito importante, e muitas vezes não temos a pessoa certa para nos ouvir, por isso, eu encorajo a todos os estudantes que sintam de que precisem de falar sobre qualquer assunto, seja da vida acadêmica ou pessoal, para o fazerem e usufruírem da plataforma e dos Psicólogos disponíveis na faculdade. Muitas vezes pensamos que ir procurar ajuda é sinal de fraqueza, mas muito pelo contrário, procurar ajuda quando estamos menos bem é um ato de grande coragem, bravura e vontade de mudar para sermos sempre melhores em todas as dimensões da nossa vida.

    Mensagem de Encorajamento
    Aluna de Doutoramento da FCT-UNL, abril 2020

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  • testemunho
    “Tive alguma dificuldade ao adaptar-me ao ritmo no início”

    Todos sabemos que a jornada académica, não é uma jornada fácil, e muitas vezes podemos precisar de falar com alguém para podermos melhor organizar as nossas ideias e percebermos como podermos atingir todos os nossos objetivos. Eu, ao iniciar o Mestrado em Gestão na NOVA SBE, depois de ter tido uma longa paragem de 2 anos da vida académica, devo dizer que tive alguma dificuldade ao adaptar-me ao ritmo no início. No entanto ir falar com a Psicóloga da faculdade foi algo que me ajudou bastante a integrar-me novamente na vida académica e a melhor perceber como gerir o meu tempo da melhor maneira, o stress, como também fez me ver que poderia ir muito mais longe do que alguma vez imaginava. A psicóloga da NOVA SBE não só foi um apoio na vida académica mas também ao ajudar-me a lidar com outras demais questões do meu cotidiano como, problemas familiares e outras questões de desenvolvimento pessoal. Eu estou imensamente grato, pela possibilidade de ter usufruído deste serviço enquanto estudante, que foi sem dúvida uma mais valia para mim.

    Testemunho
    Aluno de Mestrado em Gestão na Nova SBE, 2019 – 2020

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  • Quando a Terra treme: Estratégias para lidar com a ansiedade

    Programa de 8 sessões para lidar com a ansiedade

    Direcção de Ana Gaspar e Liliana Ribeiro

    Início: 27/04/2021 às 14h30
    Inscrições: liliana.ribeiro@unl.pt

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  • Gestao Emocional PhD
    Mestrados e Doutoramentos: PSII+ Organiza sessões de Gestão Emocional

    Os Serviços de Psicologia, Inclusão e Igualdade (PsII+) promovem todos os semestres sessões (online e/ou presencial) de apoio a estudantes que estão a frequentar as componentes não letiva de Mestrado ou Doutoramento e que pretendem desenvolver competências de gestão emocional durante este processo. A participação é gratuita.

    PhD – Os últimos km de uma maratona é um programa constituído por 10 sessões com duração de 2h00. Cada sessão tem um tema, mas o programa terá uma sequência. Para além das edições programadas, caso haja um grupo de pelo menos 5 ou 6 pessoas que o deseje, será realizado um grupo extra.

    O programa destinado a estudantes de Mestrado é constituído por 8 sessões, com a duração de 1h30. À semelhança do programa anterior, cada sessão funciona como uma oficina mas terá uma sequência. A próxima edição está prevista para iniciar em Junho mas caso haja pelo menos 6 pessoas interessadas, poderá ser também realizado um grupo extra.

    Estes programas surgem pelo reconhecimento de que há cada vez mais pessoas a optar pela realização de Mestrado e Doutoramento e pela evidência, demonstrada por diversos estudos, do impacto que este percurso tem na saúde física e mental dos e das estudantes.

    Caso tenha interesse em integrar este grupo ou obter mais informações, envie um mail para psii@fcsh.unl.pt.

    Aviso: Os Serviços de Psicologia, Inclusão e Igualdade (PsII+) estão no Gabinete 310 do piso 3 da Torre A.

    Gabinete PsII+
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  • testemunho covid 6
    “Me senti irritada, por vezes sem motivos, e aprendi a encontrar meios de recuperar as energias.”

    Durante grande parte da pandemia pude estar mais atenta às minhas reações.

    Tive momentos de muita ansiedade por estar diante de muitas incertezas, mas também foi um período em que fiz muitos exercícios para me colocar no lugar do outro. Tive que fazer escolhas para além dos meus próprios interesses e lidar com as frustrações de ter alguns projetos inviabilizados ou adiados por tempo indeterminado.

    Percebi a importância do meu espaço individual para que eu pudesse me manter em harmonia com os meus familiares. Senti medo de não poder mais ver meus pais e avós e senti impotência por saber que, por mais que eu quisesse ajudá-los e ajudar outras pessoas, eu tinha limitações.

    Me senti irritada, por vezes sem motivos e aprendi a encontrar meios de recuperar as energias. É um processo constante de autoconhecimento.

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  • testemunho covid 8
    “O meu grupo de amigos, que costumava ser grande e estar sempre em sítios diferentes, reduziu-se a 3 pessoas.”

    Frustrante, desgastante, quero sair e voltar a estar com os meus amigos.

    Mas a preocupação com a família e com a saúde geral deixa me sempre apreensiva.

    O meu grupo de amigos, que costumava ser grande e estar sempre em sítios diferentes, reduziu-se a 3 pessoas.
    Os transportes públicos são um pesadelo, as compras também.

    Estou farta de tudo.

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  • testemunho covid
    “A verdade é que, mais do que nunca, precisamos de apoio, seja a que nível for..”

    A pandemia trouxe, desde o princípio, uma sensação de incerteza em todos nós.

    Conforme foi se agravando, à incerteza juntaram-se o medo, a dor, a tristeza e, em muitos, a solidão. Consegui observar que a nível mental me tornei muito mais instável, a pandemia nos traz o imediatismo, de querer aproveitar de forma absurda e imediata tudo ao mesmo tempo, se chorei, chorei de soluçar, se sorri, sorri até ficar sem ar… A COVID-19 fez surgir um lado meu que ainda não conhecia, um lado de sobrevivência, um lado mais sentimental, um lado com suas falhas, sentimentos inexplicáveis, dúvidas existenciais e a ansiedade por não se ter o controle sobre algo ainda desconhecido.

    Não é à toa que durante a pandemia os casos de suicídio e doenças mentais tem vindo a aumentar substancialmente, nós estamos sujeitos a essas fragilidades, mas muitos de nós ainda não entendem como lidar com ela.

    Somos humanos e muitas vezes nossos sentimentos e pensamentos podem nos sobrecarregar. A perda de um ente querido, a perda de um emprego, a dúvida de como sustentar uma família inteira, entre muitas outras questões que nos guiam a uma sobrecarga mental, mas que também se demonstra a nível físico. A verdade é que, mais do que nunca, precisamos de apoio, seja a que nível for.

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  • testemunho covid
    “A pandemia veio e deixou-me ficar sozinha. Foi bom. Mesmo com os meus pais.”

    A pandemia veio numa altura em que estava a sair demasiado de casa para lidar com a quantidade de misérias que me tinham acontecido entre dezembro e fevereiro.

    Estive e saí de uma relação em que não era eu própria — em que não gostava dessa pessoa, mas queria provar a mim e a todos que conseguia ser uma “boa menina”.

    Misturando isto com quebras de amizades de longa data em conjunto com pouca apreciação e desrespeito por outros amigos meus, deixa qualquer um tenso.
    A pandemia veio e deixou-me ficar sozinha. Foi bom. Mesmo com os meus pais.
    Óbvio que sentia falta de estar verdadeiramente sozinha — daí ter adotado um horário das 15 ás 7 da manhã — muitas horas em absoluto silêncio, e outras tantas a dormir enquanto o mundo corre.
    Lembro-me de muito pouco das aulas online. Lembro-me de ter feito um excelente trabalho sobre o JFK e pouco mais.

    Passei muito tempo em chamadas e a jogar com amigos meus. Nada de novo — simplesmente troquei o tempo que passava num café por um… convívio online. Não que já não o fizéssemos.

    Tive tempo para pensar. Passei muito tempo triste — às vezes porque sabia que o mundo estava a sofrer; outras porque estava a tentar me perceber.
    Jurei ser honesta com todos e, acima de tudo, comigo própria. Especialmente em relações. E jurei ser sempre eu própria — mesmo que muitas vezes me ache terrível. Todos nós fazemos o mesmo.

    Passei por pensamentos de fuga e por vezes de suicídio. Muito mais de fuga. Mas esses sempre os tive. Nunca sei bem porquê. Mas sempre lidei com eles e continuei.
    Ainda agora em que está “tudo bem” os tenho — com isto quero indicar que me sentia mais “presa” que o costume — mas mais por ser o “centro das atenções” de toda a casa.

    Por volta de Maio, comecei a sentir-me sufocada. A minha mãe e a minha avó estavam sempre perto de mim, sem me dar privacidade alguma. Eu, como uma pessoa bastante individualista, não reagi bem. Melhorou nesse mesmo mês com o regresso às aulas.
    Ter uma rotina e sair um pouco ajudou. Desde meio de maio que tem “tudo” corrido bem. Nem tudo, claro. Aconteceram coisas muito más mas, como estava num bom local na minha vida, não me senti “atingida”.

    Não sei que muito mais dizer — parei de utilizar quase totalmente redes sociais, só tendo recomeçado nestes últimos 2-3 meses para acompanhar notícias e enviar a ocasional foto de gatos ao meu namorado (sim, outro, eu gosto deste). Suponho que tenha sido por não existir nada que me interessasse.

    A pandemia deu-me muito tempo de autorreflexão. E precisei muito dele. Pude me reencontrar de várias formas e avançar com a minha vida. No final, não foram tempos maus. Foram somente tempos de mudança. E é isso. Espero ter ajudado.

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  • testemunho covid 6
    “Estou a ser acompanhada pela minha psicóloga e pela minha preparadora física. Esperemos que consiga, tudo o que anseio.”

    Eu estive infetada durante 32 dias com a COVID-19.

    Digo que foram sem dúvida alguma os piores dias da minha vida. Em primeiro lugar, pelo medo inicial de ter passado a um algum familiar próximo. De seguida, sou uma pessoa muito ativa desde de sempre, e o que se passava era que a vida estava a passar e o tempo estava parado. A impotência de não poder fazer mais nada além de esperar era horrível, teste após teste a espera que testasse negativo.

    Repensamos sobre tudo e começamos a dar valor a todas as coisas mesmo as mais simples. Voltei à vida há semanas e ainda hoje não sei bem onde ando. Estou a ser acompanhada pela minha psicóloga e pela minha preparadora física para finalmente voltar a ter a minha vida de volta. Esperemos que consiga, tudo o que anseio.

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  • testemunho
    “Fazia um treino de meia hora todos os dias (…) para me sentir motivada para algo.”

    Pessoalmente, estes têm sido tempos complicados.
    A começar com toda a incerteza do início da pandemia, quando começamos a perceber o que se passava nos outros países e como era um panorama
    assustador.
    Toda essa incerteza e medo constante tornam-se muito difíceis de lidar.
    Ouvimos histórias por todo o lado, muita informação ao mesmo tempo, que muitas vezes nem conseguimos filtrar.
    Cada dia que passava, com o surgimento dos casos em Portugal, tornava-se mais real e assustador.
    Quando estivemos todos em isolamento, essa confusão de sentimentos, pelo menos para mim, abrandou.
    Penso que isto tenha acontecido porque sentia que estávamos no caminho certo, que estávamos a fazer o que podíamos, que era ficar em casa.
    Durante esses largos meses adotei vários comportamentos que penso que me ajudaram a preservar a minha saúde mental.

    Fazia um treino de meia hora todos os dias, não só para me sentir ativa e não estar sentada o dia todo, mas também para me sentir motivada para algo durante o dia.
    Ter aulas e ir a todas as aulas no horário em que as teria presencialmente também me ajudou muito: sentia que continuava com uma rotina, que tinha algo em que pensar e que fazer, ocupando o meu dia da melhor forma, aproveitando o tempo e tentar não cair na tentação de dormir a manhã toda e ver filmes a tarde toda.

    Outro fator que me ajudou muito é viver numa vivenda, com um jardim grande e comum pinhal à frente. Isto possibilitou me sair à rua, todos os dias para ir passear com o meu cão, ou só para ir apanhar sol e respirar ar puro. Tenho consciência de que muitas pessoas não têm esta sorte, mas sinto que foi um ponto fulcral para manter um pensamento positivo.

    Outro aspeto que me ajudou bastante durante esses longos meses foi falar por video-chamada todos os dias com os meus amigos e familiares. Era sem dúvida a melhor parte do meu dia e tornou-se uma prioridade para mim porque sabia que me ajudava a manter a normalidade em tempos tão anormais.

    Com o avançar do tempo, penso que a minha preocupação passou a ser maioritariamente focada na economia do nosso país, sendo até hoje algo que me preocupa muito e talvez me dê até ansiedade de pensar. Tenho a sorte da minha mãe nunca ter parado de trabalhar durante todo este tempo mas o meu pai, que é trabalhador independente, não conseguiu trabalhar e mesmo agora, que tem essa oportunidade, o negócio está claramente afetado. Tenho a noção que mesmo assim, sou uma privilegiada, mas preocupam-me imenso todas as pessoas que perderam os postos de trabalho, todas as pessoas que estão a passar dificuldades. Para além disto, preocupa-me muito também o nosso futuro enquanto futuros trabalhadores, uma vez que iremos entrar num mercado de trabalho completamente destruído.

    Assim sendo penso que a Covid-19 e a incerteza de toda esta situação me causam alguma ansiedade, pois penso que o pior ainda está por vir.

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