“A pouco e pouco foram-me dando a mão, puxaram-me do abismo do desespero.”

No Inverno de 2016…sem saber como fui perdendo o controlo das minhas emoções…a cada instante era perseguida por pensamentos incessantes, parasitas terríveis que não me deixavam dormir, trabalhar, amar e por vezes, muitas vezes não me deixavam respirar. Os ataques de pânico sucediam-se de hora a hora; o choro…a fúria. Como se toda eu fosse uma ferida em carne viva. Exposta, visceral e frágil. Só queria acabar com aquele desespero… A pouco e pouco foram-me dando a mão, puxaram-me do abismo do desespero. Mostraram-me que não precisava de ter vergonha e que precisar de alguma ajuda não é fraqueza. A pouco e pouco fui sarando, construindo estratégias para entender os meus sentimentos e saber como comunicá-los aos outros. Estou a erguer-me lentamente, acho até que um pouco mais forte que antes da vertiginosa queda. Consegui terminar o Doutoramento! Peço que leia esta carta, que a minha história mostre como a terapia pode salvar uma vida… Obrigada!

Testemunho
Aluna da FCT NOVA, maio 2020

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