Durante grande parte da pandemia pude estar mais atenta às minhas reações.
Tive momentos de muita ansiedade por estar diante de muitas incertezas, mas também foi um período em que fiz muitos exercícios para me colocar no lugar do outro. Tive que fazer escolhas para além dos meus próprios interesses e lidar com as frustrações de ter alguns projetos inviabilizados ou adiados por tempo indeterminado.
Percebi a importância do meu espaço individual para que eu pudesse me manter em harmonia com os meus familiares. Senti medo de não poder mais ver meus pais e avós e senti impotência por saber que, por mais que eu quisesse ajudá-los e ajudar outras pessoas, eu tinha limitações.
Me senti irritada, por vezes sem motivos e aprendi a encontrar meios de recuperar as energias. É um processo constante de autoconhecimento.
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