Pode ser, para os alunos, a sua primeira experiência de viver longe da família de origem
A frequência do ensino superior representa uma etapa extremamente fértil em termos de desafios, de conhecimento, de crescimento pessoal.
Constitui a transição entre a escola secundária para um meio muito maior e mais diversificado, uma faculdade.
Os estudantes com necessidades educativas especiais por vezes necessitam de medidas compensatórias ao estudo
Esta medidas requerem uma avaliação por parte de psicólogos e para tal é necessário o estatuto de Necessidades Educativas Especiais (NEE) que é conseguido através de um procedimento próprio de cada Faculdade da NOVA, e passa pelo preenchimento de um formulário a entregar nos serviços administrativos.
Necessidades Educativas Especiais
Consideram-se Estudantes com Necessidades Educativas Especiais (Estudantes NEE) os que são abrangidos pelas categorias definidas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE):
a) Categoria transnacional A (CTN. A): inclui os estudantes com deficiências ou incapacidades consideradas em termos médicos como perturbações orgânicas, atribuíveis a patologias orgânicas, por exemplo, associadas a deficiências sensoriais, motoras ou neurológicas. Considera-se que a necessidade educativa emerge primariamente de problemas atribuíveis a estas deficiências.
b) Categoria transnacional B (CTN. B): engloba estudantes com perturbações comportamentais ou emocionais ou com dificuldades de aprendizagem específicas. Considera-se que a necessidade educativa emerge primariamente de problemas na interação entre o estudante e o contexto educacional.
Os alunos que tenham o estatuto podem necessitar de um conjunto de recursos educativos particulares, durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento académico, pessoal e socio emocional. É de salientar que estas condições podem ser permanentes ou temporárias.
Trata-se de um direito, não de um privilégio pelo que é importante adotar medidas adequadas e antidiscriminatórias, mantendo a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
Pode ser, para os alunos, a sua primeira experiência de viver longe da família de origem
Estudar no exterior começa por um exercício de despedida, estar longe de casa, longe da família, dos amigos, e acolher a partida para o desconhecido que se enche de expectativas.
Há o entusiasmo de conhecer novas pessoas, novos sítios, outros estudantes estrangeiros, aprofundar ou aprender uma nova língua, descobrir a cidade. Há muita vida a chamar por ti.
Mas por vezes, este entusiasmo pode não existir e a adaptação ser mais demorada e menos excitante, dando lugar a sentimentos de solidão, de isolamento, ou de perda de sentido do projecto. Problemas de adaptação na mudança podem acontecer, é necessário estar atento aos sinais e procurar ajuda.